Não existe caminho errado
Não existe caminho certo ou errado, existe caminho. Não existe ninguém tão perdido que não possa se reencontrar. Não existe ninguém tão certo de si que não possa se perder. Perder, às vezes, é melhor do que encontrar. Perder é encontrar a impermanência do desapego, perder é reencontrar o elo perdido da espontaneidade, perder é saber que uma rua sem saída apenas representa um caminho que não deve ser mais percorrido. Ninguém perde nada.
Perder também é encontrar.
A possibilidade do reencontro é diária, e ela acontece na experiência da consciência fora do corpo, onde é possível o reencontro com o espírito. É na experiência da consciência fora do corpo que o espírito reencontra motivos para seguir em frente, certo de que não existe destino.
O caminho é o próprio destino, por tanto, o destino é um espaço a ser preenchido, o destino é um espaço a ser percorrido.
Não existe destino certo ou errado.
Não existe tempo certo ou errado.
Existe tempo.
“O tempo da Terra é relativo;
O tempo da alma é perene;
O tempo da Terra é sorrateiro;
O tempo da alma é incompreensível;
O tempo da Terra é injusto;
O tempo da alma é justo;
O tempo da Terra não volta;
O tempo da alma é todo tempo.”
Então, que você encontre tempo enquanto há tempo, pois daqui a bem pouco tempo não haverá mais tempo, a não ser o tempo do arrependimento de não ter sido quem você poderia ser.
A cura tá na alma, a cura tá na mão de quem doa o seu precioso tempo a favor do próximo.
Há sempre tempo para sarar a alma.
Casa dos curadores de Oxalá.
Canalizado por Diego Roque em 18/04/2024
